Aquela imensa vontade, ou seria necessidade, de trazer a/o outra/o para dentro de mim. Para o (quase) inalcançável eu.
Em alguns momentos é tão calmo que percebe-se, ilusoriamente, que tudo está vazio, em transe, inexistente e incapaz de qualquer tipo de percepção ou sensibilidade.
Já em outras ocasiões é uma tempestade, linda e dolorosa, de fúria, raiva, misturada ao toque essencial de problematizações verbais e corporais.
Lunática, não?
Esvair-se em lágrimas e gritos.
Desfalecer-se de qualquer sentido ou razão.
Mas enfim, quem pode, mesmo, a verdade aduzir?
Quem és tu, ser uno?
O que sabes? O que pretendes?
Ora ora. Já não sabes.
Portanto invade a mim e torna tudo assim, quase vazio.
Já não é compreendido que tudo é um sopro?
Um gozo?
Uma gota?
Uma totalidade de
absoluto
nada?
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