quarta-feira, outubro 12, 2011

mu(dança)

Esvazia-se a casa,
mudam-se as cores.
Tudo permanecerá, sempre, fora do lugar.
Não há exatidão,
não vemos uma conclusão.
Simplesmente ocorre um fechamento do momento e, quando percebemos, não estamos mais no mesmo espaço; não temos mais a mesma voz; não andamos pela mesma estrada; tudo muda de lugar, as cores não serão, nunca, as mesmas que eram ontem.
A dança muda o ritmo.
A música aproxima-se da narração de um sujeito que não possui mais conhecimento algum sobre o que é, onde está, porquê permanecer.
Andar, dançar, buscar, escolher. Há um limite.
Tudo anda tão limitado, não é mesmo?

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